quarta-feira, 18 de maio de 2011

Aquedutos Romanos



História e Funcionamento

A água pressurizada nas tubulações já era conhecida e tais instalações foram descobertas em Pérgamo (na antiga Grécia e atual Turquia) no ano de 180 a.C.

O Império Romano construiu onze aquedutos, totalizando 502 quilômetros de extensão e vazão de 1.127.220 m3/dia (13.046 L/s).

Os aquedutos se disseminaram por todo o Império Romano e foram construídos na Alemanha, Itália, França, Espanha, Grécia, Ásia Menor e África do Norte

O primeiro deles, o Aqua Appia, foi construído em 312 a.C. por Appius Claudius Caecus.

C. Plautius. Tinha apenas dezesseis quilômetros de extensão e carreava uma vazão de 73.000 m3/dia (845 L/s).

O Aqua Claudia, cuja construção começou com Calígula no ano 38 e terminou com Claudius no ano 52, já tinha 69 quilômetros de extensão, veiculando 184.220 m3/dia (2.132 L/s).

O maior de todos os aquedutos romanos foi o Aqua Márcia, com 91 quilômetros de extensão, conduzindo 187.600 m3/dia (2.171 L/s) (Swansea University, 2006; Bowdoin College, 2006).

Os romanos precisavam de muita água para uso intensivo em abastecimento domiciliar, das suas termas, chafarizes procuravam, de início, captar água de mananciais disponíveis nas proximidades, e à medida que esses se tornavam poluídos pelos esgotos dispostos sem nenhum tratamento, ou ficavam incapazes de atender à demanda, passavam a aproveitar a segunda fonte mais próxima, e assim sucessivamente.

Essa prática deu origem à construção dos grandes aquedutos romanos, dos quais existem, ainda, algumas ruínas, em diversas partes do Velho Mundo.

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